Escapadela em família: Gerês!
Escolhemos os últimos dias de Maio para ir conhecer o Gerês com a M. E que dias maravilhosos que passamos!!!
Não levamos nada de muito planeado pois o tempo ia estar muito incerto e queríamos tomar decisões in loco para avaliar o que conseguiríamos fazer com a M (que faz os 3 anos em breve).
O local escolhido para ficar foi o Ermida Gerês Camping que desde já recomendo vivamente - excelentes condições e gerência super simpática de um casal com quem todos os dias convivemos ao serão num ambiente muito familiar. Optamos por ficar num abrigo de montanha que tinha todas as comodidades de um quartinho de hotel excepto a casa de banho privativa. Portanto foi fazer vida de campista podendo ter o conforto e o descanso de uma cama e quarto quentes e abrigados. E foi precisamente isso que estávamos a espera mas até nos surpreendemos com a qualidade do abrigo.
Em termos de passeios, como chuveu e esteve névoa praticamente todos os dias excepto no dia do regresso, optamos por fazer os pontos turísticos mais comuns: miradouro da pedra bela, cascata do arado, Portela do homem, geira romana, as águas quentes (Já em espanha)... isto resultou em algumas horas de carro e no final do segundo dia a M já dizia que queria ir para casa e por isso decidimos que o terceiro dia seria passado apenas pela Vila do Gerês a passear pelo parque das termas para ela poder brincar à vontade. E nos finais de tarde ainda tivemos oportunidade de grandes brincadeiras com bolinhas de sabão no parque de campismo, aonde ela andava sempre de bicicleta de um lado para o outro e até à chuva andou a brincar.
O último dia foi realmente a cereja no topo do bolo e já que eu sabia que ia estar bom tempo, não queria sair dali sem fazer uma caminhada mais a sério - e a escolha recaiu sobre o trilho que nos levava à cascata da rajada, na própria aldeia da Ermida onde estávamos "acampados". Foi um percurso de cerca de 3km até chegar a uma queda de água linda e apaixonante. E o melhor foi que fizemos todo esse percurso totalmente sozinhos dado ser um destino pouco conhecido. À ida demoramos à vontade duas horas pois de dois em dois metros a M parava maravilhada com uma pedra, uma flor, uma borboleta... até que se cansou e pediu para ir ao colo do pai (Não aceitou nessa altura ir na mochila). Adorou estar no meio das pedras a molhar os pés enquanto fizemos um pequeno lanchinho e no regresso dormiu o caminho todo na mochila.
Fiquei completamente rendida a todas estas experiências! Estou a escrever ainda no regresso a Lisboa e mesmo sem ter sequer chegado a casa, já não vejo hora de regressar!!!
Ficam algumas fotos destes dias...
