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Hoje o meu post vai ser curto e grosso:
Ana Carrasco
Supersport 300
*** Standing ovation ***
💪💪💪💪💪💪💪💪💪💪
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Hoje o meu post vai ser curto e grosso:
Ana Carrasco
Supersport 300
*** Standing ovation ***
💪💪💪💪💪💪💪💪💪💪
Cruzei-me hoje com uma imagem que reflete o marketing abusivo e enganador a que estamos sujeitos todos os dias. Neste caso pontual trata-se de uma marca de leite, que já foi muito criticada por criar um leite COM aveia e outra COM amêndoas (não bebida de aveia nem de amêndoas, ainda que o de amêndoas eles cheguem ao cúmulo de tentar com o trocadilho do D de amêndoa que o consumidor leia "De amêndoa"). Esta marca (que não vou dizer qual é mas que começa com MIM e termina em OSA) foi ainda mais longe e (a troco dos quantos milhares de euros que a organização das prateleiras rende aos hipermercados), colocou estrategicamente estes leites ao lado das bebidas vegetais!!!!!!!
E porque é que isto não é um off-topic às minhas reflexões de #mãedeMMs ? Porque neste momento estando a par com tantas outras mães que estão a iniciar ou já iniciaram a introdução alimentar dos seus bebés, entendo que a maior preocupação de todas será obviamente dar-lhes aquilo que seja o melhor e mais adequado. Mas nem tudo o que parece é.
Infelizmente, tal como nesta estratégia descarada e abusiva, também em tudo o que se relaciona com a alimentação infantil existe manipulação com vista ao lucro das marcas. Pelo que muitas vezes se encontram produtos que são exatamente os mesmos que os vendidos nos segmentos "tradicionais", mas que só por dizerem "especial criança" ou "para bebé" vão levar mais uns euros da carteira.
Mas ainda pior que isto é que esses ditos produtos especiais para criança, não só são disparatadamente mais caros como também são prejudiciais à nossa saúde (sim, é um caso de saúde pública) pois a grande maioria está feito de modo a que a criança depois venha a rejeitar outros tipos de alimentos ou marcas. Como? Adicionando açúcares (muitos deles escondidos nos rotulos atrás das siglas "E-qualquer coisa" ou com nomes pomposos como dextrose e afins), corantes, aromas artificiais, e uma catrefada de outras coisas que vão fazer com que aqueles sejam os preferidos dos miúdos, que levam os pais a fazer escolhas emocionais na altura de colocar os produtos no carrinho.
Se estão prestes a introduzir a alimentação complementar aos vossos bebés, está também na altura de perderem algum tempinho a estudar rótulos e a perceber quais são as melhores escolhas. Mas deixo já uma listinha de produtos que poderão já riscar da lista de compras para sempre:
- os iogurte "o meu primeiro" (seja que marca for, tem sempre açúcar. Optem por iogurtes naturais. De marca branca de preferência ou feitos em casa
- leites "especial crescimento" (idem... Se mantiverem o aleitamento materno então nem sequer precisam de se preocupar com isso)
- "a minha primeira bolacha" (por exemplo aquelas da com o forma, carregadinhas de aromas artificiais e açúcar)
- iogulinos e afins (são sobremesas lácteas e não iogurtes mas ainda há quem recomende como iogurtes)
- frutas em garrafa ou pote (blá-blá-blá Whiskas saquetas)
Portanto se realmente é uma preocupação vossa esta de dar desde cedo aos vossos filhos o que são as melhores escolhas, devem começar os hábitos desde já. Isto obviamente que é válido para quem pretenda manter esses hábitos ou fazer deles a principal referência na vida dos filhos enquanto bebé e posteriormente como crianças e jovens. Se for apenas para ter os cuidados até aos 12 meses ou 3 anos e depois liberar tudo e mais alguma coisa, sem sequer dar o exemplo em casa, nem vale a pena o esforço. ;p
Hoje o Migui começou a explorar avidamente uma nova competência: rebolar até se virar. Já o começou a fazer há uns dias mas hoje por duas vezes seguidas insistiu em fazê-lo mesmo ficando extremamente chateado após o conseguir. Enquanto ele o fazia, eu ao seu lado apenas observava aquele esforço (quase) sobre-humano e a sua concretização. Maravilhada, orgulhosa e atenta - apenas intervi quando ele já estava chateado após um bocado virado para baixo.
Eu sou completamente apaixonada pela fase da primeira infância. Poder observar todas as aquisições, celebrar cada conquista, testemunhar cada meta alcançada é fenomenal e dá-me uma sensação de realização brutal. Não é por acaso que abri precisamente uma creche.
Fico fascinada com esta capacidade de resiliência e de superação que as crianças e em particular os bebés têm. Mas por outro lado isso leva-me a refletir sobre a perda destas qualidades ao longo da vida.
Como gosto muito de refletir à luz de analogias, esta foi a que imediatamente se desenhou na minha cabeça:
Está um bebé na sua "bebelandia" deitado de costas, enquanto outro bebé passa por ele a gatinhar e pára ao seu lado. Observando o que gatinha, o primeiro bebé começa a rodar lentamente o corpo, dá um impulso com as pernas, fica de lado, mas volta à posição inicial pois não tinha dado impulso suficiente.
Nisto mais dois bebés que estavam ali por perto, também eles deitados, observam a situação e em "bebéês" começam a comentar:
"Olha, olha... Aquele está a achar que vai conseguir rebolar sozinho."
"Pois é, deve achar que vai para aí andar de pé algum dia."
O bebé deitado ficou preso naquelas palavras e nunca mais rebolou, gatinhou ou andou.
Fim.
É ridículo pensar que alguma vez isto se poderia passar não é? Todos sabemos que os bebés crescem e vão ganhando competências e alcançando as suas metas de desenvolvimento. E normalmente, em ambientes saudáveis, os adultos que rodeiam o bebé (e até as crianças) promovem esse crescimento, incentivam, apoiam, estimulam. E o bebé cresce saudável, feliz e atinge os seus objetivos de se tornar uma criança, um jovem e por fim um adulto.
E mesmo que não tenha muita gente a puxar por ele diariamente, ele possui essa tal resiliência que vai fazer com que tente, uma e outra vez até conseguir. Quando começa a andar, por exemplo, o bebé esforça-se por conseguir pôr-se de pé, depois tenta dar o primeiro passo e cai. Mas levanta-se de novo e tenta outra vez. Não desiste enquanto não consegue - pois se isso acontecesse não teríamos chegado ao que somos hoje enquanto Humanos.
A resiliência está no dicionário priberam como "Capacidade de superar, de recuperar de adversidades." e ela existe em todos nós. Mas infelizmente ao longo da vida vamo-nos desabituando de viver com ela.
Pode começar quando nos negam a capacidade de subir a uma árvore porque "nos podemos magoar", ou nos impedem de brincar com determinado brinquedo porque "isso é de menino" ou o contrário. E assim, lentamente ao longo da vida, vamos (ou vão-nos) matando esse bichinho da superação, essa vitamina de coragem, e apagando a pessoa destemida que há em nós. Sempre a título de "não é assim que se faz" , "achas mesmo que vais conseguir" ou "aqueles só fazem assim porque são grandes".
Mas não tem que ser assim. E mesmo que tenhas toda a vida sentido que não eras capaz ou que não devias sequer tentar, acredita que ainda terás uma chama desse bebé que não desiste dentro de ti. É que se até tiveste o azar de sempre teres vivido rodeado de pessoas que não acreditam em ti, tens sempre uma pessoa a quem podes recorrer: a ti mesmo!
Tu tens o poder, tu tens a força de conseguir atingir os teus objetivos! Que os consigas atingir amanhã, daqui a um mês, ou daqui a um ano, não te posso prometer porque não conheço a dimensão dos teus sonhos. Mas sejam eles pequenos ou grandes sonhos, eles não só não se realizam de um dia para o outro como não se realizam de todo se não deres o primeiro passo.
E se achares que é difícil começar, lembra-te que também já foste um bebé. Conseguiste rebolar, gatinhar, andar e falar.
E agora. O que é que te impede de voar?
Muitos sapos engolimos nós na maternidade.
Não interessa que tipo de pessoas somos: de ideias muito fixas, mais ou menos influenciaveis, de mente mais aberta... É que não interessa mesmo. Haverá sempre qualquer coisa sobre a qual tínhamos a certeza absoluta que íamos fazer de determinado modo e que depois nos sai o tiro pela culatra.
Eu tive exatamente esta experiência com a minha filha. Do alto do meu "achismo" quis que ela se habituasse a dormir sozinha no quarto dela logo aos 4 meses (que absurdo isso é para mim agora), obrigando-me a levantar duas e três vezes por noite para lhe ir dar mama (eu só podia ser louca!!!) e mesmo completamente exausta destas viagens noturnas entre quartos achava que era no melhor que estava a fazer.
Como educadora sempre ouvi e tive como absolutas as teorias de que a criança deve aprender a dormir sozinha (what?!), e que se preciso for, deve chorar um pouco e não ser respondida (WTF?!), coisa que eu cheguei mesmo a recomendar alguns pais de fazer (ok, estou a autoflagelar-me mentalmente nesta parte; felizmente que não o chegaram a fazer).
Até que se deu aquela fantástica transformação que fez de mim mãe. Mas ainda assim levei meses a insistir na teoria e prática, até porque por acaso funcionava (excepto no que diz respeito a eu parecer uma morta viva devido às minhas viagens noturnas para amamentar).
Até que a Mariana ganhou vontade própria e se manifestou. Não queria grades à sua volta e para mim adormecê-la era um martírio pois o berço era um autêntico entrave para poder aconchegá-la até que adormecesse. Ora ficava quase uma hora para a adormecer no cadeirão para depois a pousar no berço em câmara lenta e rezar para não acordar (estão a ver a famosa imagem de pousar 1kg de TNT dentro do berço?), ora a metia no berço e ficava toda curvada para estar quase em cima dela para que sentisse a minha presença, desistindo a pouco e pouco dessa posição para ir escorregando até ficar de joelhos no chão e só com um braço pendurado dentro do berço, que dois minutos depois ficava dormente e eu tinha de o tirar de lá de dentro como se fosse um presunto fumado, totalmente inanimado. Não dava, era desesperante e tinha de haver alternativas!
Foi na procura por essas alternativas que ouvi falar pela primeira vez do quarto Montessoriano, que acabamos por adoptar. Comprámos um estrado e um colchão de adulto e colocamos no chão, com um pouco de tapete tatami à volta. E efetivamente foi uma solução vencedora, pois como facilmente me deitava na cama dela era simple adormecê-la.
Mas eram mais as vezes que eu acabava a adormecer no quarto dela do que ir apenas adormecê-la. Era frequente acordar de madrugada com as luzes todas acesas, desconfortável porque estava com a roupa ainda do dia anterior vestida, com aquela sensação de ter deixado tudo a meio e nem por isso ter dormido bem até aquela hora. Era frustrante. Mas, OK... Ao menos conseguia adormecer a miúda!
Até que chegaram as viroses e aí não havia como dar a volta, era mesmo na nossa cama que dormia, mamava, adormecia e acordava. E era tão mais simples!!! Dormiamos todos muito melhor e muito mais felizes.
O descanso era efetivo o que nos permitia aproveitar muito melhor o tempo que estávamos acordados. E depois de uma dessas viroses, não voltou para a cama dela tão depressa. Pelo menos não definitivamente - há dias em que quer lá dormir e até tivemos a rotina de lá se deitar diariamente mas acabava por vir para a nossa cama a meio da noite à mesma.
Quando engravidei de novo, a rotina passou mesmo a ser toda feita na nossa cama pois a determinada altura eu própria precisei de poder ter o conforto e o espaço que só a cama de casal me ofereciam pois sabia que ia adormecer com ela.
Por isso assim foi desde o começo com o Miguel. Foi montado o berço next2me ao lado da cama, de forma a ele dormir junto a mim mas em segurança, e é lá que dorme desde que nasceu, sempre ao meu lado e mamando as vezes que precisa durante a noite (a maior parte delas quase sem despertarmos). Quando me perguntam se ele dorme a noite toda, respondo que sim pois efetivamente é o que acontece, seja mamando apenas uma vez ou trinta vezes ao longo da noite. Sinto-me como se fosse a mãe de um bebé já com quase dois anos porque a verdade é que só quando a Mariana tinha essa idade é que entrei no sistema de "breastsleeping" que me permitia amamentar durante a noite sem prejudicar o nosso descanso. E é tão bom e recomendo!!! É e assim será até serem eles querer sair da nossa cama.
Quanto às teorias de que o co-sleeping dá origem a adultos dependentes e inseguros, bastava apenas conhecerem a Mariana para verem que ela é muito mais independente, segura e destemida do que muitos adultos que dormiram toda a vida sozinhos. Mas para quem não conhece a Mariana, deixo sempre alguns argumentos que valem a reflexão:
- Qual é o adulto saudável e emocionalmente equilibrado que não gosta de dormir acompanhado?
- Se os casais gostam de dormir juntos pela companhia, pelo conforto, pela manifestação do carinho que sentem um pelo outro, porque é que uma criança tem de se habituar a dormir sozinha?
- Se somos mamíferos e todos os mamíferos vivem em comunidade fazendo do descanso em conjunto uma das formas de sobrevivência, porque negamos esse instinto aos nossos bebés?
E a minha preferida...
- Será que na idade da pedra os casais se mudavam para uma caverna T2 quando tinham um filho?
Para terminar partilho aquilo que a Mariana me respondeu ao perguntar-lhe uma vez quando é que ela ia passar a dormir sempre no quarto dela: "Vou quando o Miguel crescer e for comigo." E para mim esta resposta disse-me tudo o que eu precisava de saber.
Acima de tudo o que é mais importante é que optemos com sensatez, aceitando que não existe apenas uma forma correta de fazer as coisas, pelo bem dos nossos filhos e pela nossa sanidade mental.
O que funciona para nós pode não ser o que funciona para outra família. Mas o que importa é que o que se adopte como sistema funcione do melhor modo para todos e isso não vem nos livros, temos de ser nós a descobrir.
Mesmo engolindo muitos sapos!!!
Estar grávida para mim, foi sempre sinónimo de interrupção das duas rodas. Mas nesta gravidez acabei por ter as minhas viagens no pensamento mais do que alguma vez imaginei.
Como já falei antes, escolhi ser acompanhada por uma Doula durante a gravidez para que estivesse o mais preparada possível para o trabalho de parto. Para quem não sabe, o trabalho da Doula passa pelo apoio físico e emocional da mulher e do casal, pelo que as sessões durante a gravidez são da maior importância por darem à mulher toda a confiança que precisa para o seu momento e ajudarem o pai a desempenhar o seu papel de "Guardião do Parto" (esta é uma definição muito resumida do trabalho de uma Doula, sobre o qual irei escrever com mais pormenor mais tarde).
Numa das nossas primeiras sessões, a nossa Doula, a Cristina, falava-nos do papel do pai durante o trabalho de parto e de como é importante que ele conheça bem os desejos e escolhas da mulher, a forma como a deixar confortável, e outros pormenores tais, para que no momento em que ela esteja a lidar com as contrações ele possa ir ajudando sem que seja necessário a mulher desfocar-se do seu processo. Seria então como se estivessem numa dança em que um segue os passos do outro...
Ora aqui é que o quadro ficou borrado!!! O Nuno tem dois pés esquerdos e pensar neste papel com um desempenho semelhante às tentativas dele de dançar era meio caminho andado para as coisas não correrem de feição!
Mas nós somos um casal, a sincronia há de existir em algures na relação senão não estaríamos juntos, certo?
Foi então que me lembrei do quão maravilhoso é quando andamos de mota juntos!!! Aí sim, tal como uma dança, completamos os nossos movimentos, desenhamos na estrada a nossa trajetória como se lessemos os pensamentos um do outro. Seguimo-nos por quilómetros sem trocar uma palavra mas antecipando cada mudança de direção, cada ultrapassagem, cada provocação para ir mais rápido ou curvar mais. As nossas motas fazem um autêntico bailado em sincronia e essa era a comparação perfeita para o que precisávamos enquanto decorresse o trabalho de parto!
Mas não ficou por aqui.
Também a lidar com as contrações pude beneficiar da minha experiência nas duas rodas.
A Cristina propôs-me a fazer uma analogia com alguma circunstância na minha vida em que, tal como uma contração, eu fizesse algum esforço sabendo que na altura mais difícil desse esforço estivesse perto de alcançar um objetivo. Lembrei-me então do Lés a Lés, no qual eu participei já algumas vezes. Para quem não sabe do que se trata, o Portugal de Lés a Lés é uma espécie de prova onde fazemos mais de 1000km em apenas 3 dias, que tem etapas, tempos, prazos. O objetivo final é conseguir chegar ao destino (gozando de um passeio turístico fenomenal) passando por todos os pontos do percurso, dentro do timing estabelecido (ainda que seja uma viagem de passeio, não uma corrida).
Mas chega a uma altura que começa a custar. Doem as mãos, doem as costas, os braços, a cabeça. Estamos cansados, desconfortáveis, com fome e sede. Mas em cada etapa que alcançamos permitimo-nos a descansar um pouco e voltamos a arrancar pois sabemos que estamos cada vez mais próximos de chegar ao fim e que quando atingirmos aquele ponto em que já só queremos desistir, chegamos à meta!
Assim é com o trabalho de parto, em que cada contração nos faz ficar mais próximas do objetivo que é termos o nosso bebé, e que entre cada pico de dor temos alguns momentos que nos permitem recuperar e ganhar coragem para a seguinte. As dores vão aumentando conforme estejamos mais próximas do nascimento do bebé e é precisamente na fase em que achamos que já não vamos aguentar mais que o final esperado está próximo. É tão simples como isto!
Mas claro que tudo isto requer uma preparação interior para que se possa lidar com o processo e aceitar a dor. O problema de hoje em dia é que as pessoas não aprendem a lidar com a dor pois desde cedo com qualquer coisinha insignificante se procura de imediato medicação e analgesia. Isso, juntamente com a excessiva medicalização do parto (que como se sabe leva muitas vezes à interrupção do normal decorrer do trabalho de parto e até a complicações no nascimento) fez com que se perdesse um importante elo de partilha entre mulheres do testemunho do parto natural. Pelo contrário, os testemunhos que mais se partilham são os da desgraça, do sofrimento, do terror. Com isto é normal que haja poucas mulheres com exemplos à sua volta que lhes permitam desejar ter um parto natural e terem a confiança necessária para aceitar que o seu corpo é capaz de parir naturalmente conduzindo-as durante todo o processo.
Por isso é que considero os relatos de partos tão importantes. Somos nós que temos o poder de nos empoderarmos umas às outras e é isso que me leva também a partilhar as histórias com finais (e meios) felizes. Porque na verdade esses até são os mais comuns, ainda que pareça o contrário.
A reflexão é outra das formas de nos prepararmos para esses momentos. A minha acabou por ser feita com a ajuda deste mundo das motas, mas cada mulher terá em si a analogia e a força que precisa para encarar este momento.
E se acharem que não a têm, poderão sempre procurar o apoio de uma Doula, que vos ajudará a encontrá-la. Mas isso fica para um outro post!
Há uns anos decidi criar um blog para partilhar algumas das minhas viagens e passeios de mota. Dei-lhe o nome de Saltos Altos e Duas Rodas.
O blog ficou parado quando me tornei empresária (altura em que abri a escola) , pois o meu tempo foi totalmente canalizado para o desenvolvimento desse meu projeto.
Mas voltei a partilhar bastantes reflexões após me tornar mãe.
Descobri a importância do testemunho na maternidade e parentalidade e quis tornar isso também um projeto pessoal, fazendo por partilhar junto das mães que me rodeavam alguns dos meus pontos de vista.
Depois de muitos quilómetros (alguns de estrada e outros de texto), decidi juntar tudo o que tenho vir a escrever como Mãe de M&Ms no blog que já tinha, renascendo assim como "Saltos Altos, Duas Rodas e M&Ms".
Aqui vão encontrar tudo um pouco do que sou e do estilo de vida que levo, sempre com algum humor (e por vezes hormonas) à mistura!
Enjoy...!
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